segunda-feira, dezembro 31, 2007
TERCEIRIZAÇÃO...
domingo, dezembro 30, 2007
TEM GENTE QUE...
Tem gente que se envergonha de um monte de coisas...
Sempre uma interrogação sobre quanto custa; como é feito; como é esse prato; se pode trocar a guarnição; estou perdido; pode me informar o melhor caminho. E outras situações diversas.
Já vi pataquadas de fazer rir e chorar. Amigo meu, que nem vou citar nome, comeu um "engasga-gatos" daqueles, simplesmente por não perguntar que molho era aquele do menu. Pagou caro e não desfrutou do almoço.
Outro ficou perdido
Tem gente que perde a grande oportunidade da vida por falta de ousadia. De fazer o que poucos fazem e se dão bem. Depois ficam reclamando que Deus não ajuda. Que não tem sorte. Que não tiveram chances e outras ladainhas e terços rezados e cantados.
Outro dia saquei um cara de fazer dó de tão feio que o coitado aparentava. Mas estava com uma moça linda, de parar o trânsito, no maior pega. E não tinha pinta de caixa alta não. Li um estudo de uma revista que são comuns esses casos. Simplesmente o sujeito é ousado e ataca as criaturas e se dá bem. É um bom papo, um bom sujeito, uma formação diferente; algo que encanta de primeira e vai ficando.
Tem um outro tanto de pessoas que falam que estão na pior porque não tiveram oportunidade de estudar. Quando? Na infância? Porque os pais não puderam pagar? Tudo balela. Quem quer faz. Quem se habilita consegue. Hoje existem oportunidades infinitas
.
Gente que fica reclamando e ainda por cima com sequelas psicológicas. Muitos com inveja, inseguranças, desqualificados para a vida te batendo olho gordo. Malucos que secam pimenteiras. Uma energia complicada que ninguém aguenta meia hora de prosa. E os que ficam esperando milagres da vida? Gente que não dá o primeiro passo? Culpam os amigos, os irmãos, os pais e depois os filhos.
Pessoas que viveram a vida toda de subempregos, casas alugadas, carros velhos caindo os pedaços, nunca fizeram uma viagem de lazer; enfim, não desfrutaram a vida.
Está cheio de pessoas assim. Esperando, esperando... Esperando que alguém ofereça o bilhete premiado. Ou o bilhete numerado com direito a paisagem da janela rumo a Passárgada. Esperando a sorte que não chega. Esperando o grande amor. Esperando o emprego dos sonhos. E pior, sonhando com tudo isso.
Nos dias de hoje é bom que se proteja; como na antiga canção do Ivan Lins. Não a proteção de Deus que existe de todo e sempre e quase ninguém entende!... Mas a proteção da alegria, do bom humor, da boa formação, da fé baseada no conhecimento, do bom ânimo e, sobretudo, a proteção das virtudes desenvolvidas quando se troca informação uns com outros. Trocas de experiências.
Como dizem os especialistas: o tempo urge. Não existe vaga grátis na garagem. Almoço na aba dos que usam chapéu já era. Aliás; até a cachaça que qualquer um oferecia nos botequins ficou escassa. Poucos fazem aquele gesto de levantar o copo em sua direção compartilhando o gole ou mesmo por educação. Fica então o velho refrão: Nada é de graça; nem o pão e nem a cachaça.
Portanto, hoje em dia temos que aprender o caminho das pedras. Saber pelo menos o endereço do alambique. Ou que em qual esquina existe uma padaria. Comer um pão ou tomar um trago?
É bom que se proteja!...
Crónica de Marcílio C. Freitas
Adaptação autorizada
PRAZER DA ESCRITA
Nestes últimos dias do ano não fui muito assíduo na minha página; quase nada escrevi aqui. São momentos que me impelem para outras ocupações, mesmo que algumas delas não me transmitam o mesmo prazer que tenho quando escrevo. Este, aliás, o prazer maior em toda a minha vida, em tudo o que faço.
A maioria das matérias, dos assuntos, tem origem em acontecimentos do dia a dia e que trago para aqui sob a minha óptica e numa crítica muito pessoal. Todavia, vezes há que considero esse campo saturado e aborrecido e casualmente enveredo por substituí-lo com alguma crónica de cunho pessoal. Reconheço, também, que essas histórias pessoais poderão não ser interessantes para os meus leitores, mas são muitas vezes um desabafo e uma abertura ao compartilhamento.
O gosto pela escrita e as histórias pessoais. Eis aqui os ingredientes certos para o “prato” a ser servido hoje. Deveria ter abordado este assunto no passado dia 9, data marcante para o mesmo, mas passou...
Naquela noite de 8 de Dezembro de 1967 lá estava eu e um grupo de amigos entrando na alfaiataria do Baiôa. Porta entreaberta, uma olhada em redor para certificação de que ninguém estava vendo e, um a um, íamos entrando. Nenhum de nós ia tirar medidas para a confecção de um fato (terno) e nem àquela hora o estabelecimento estava em funcionamento; íamos todos para mais uma jogatina de cartas, o célebre “abafa”, um jogo de azar proibido...
Começou o jogo. Ganhando uma rodada, perdendo outra, foi-se desenrolando a tarefa com a intercalação de uma piadinha aqui, outra ali, enfim. Apesar de o jogo ser a dinheiro grosso, não deixava de ser uma reunião agradável de amigos.
Perto dali estava a igreja de Santo Antão dividindo a imponência com a Fonte Henriquina, mas aquela sobressaindo mais quando o relógio dava as suas badaladas a cada quarto de hora. Assim, a passagem do dia 8 para o dia 9 foi anunciada com as doze badaladas da praxe. Nesse exacto momento elevei o tom de voz e pedi para que se parasse o jogo. Todos me olharam surpreendidos querendo saber o porquê da minha atitude. Foi então que eu proferi as seguintes palavras: “Meus amigos! Enquanto escutava o bater da meia-noite os meus pensamentos voaram para muito longe daqui e por lá ficaram durante alguns instantes. Neste dia, estar-se-á realizando o meu casamento!”.
Naturalmente que todos ficaram estupefactos e não era para menos... Na verdade, um relacionamento de oito anos através da troca de correspondência entre eu e uma amiga brasileira, que nunca tinha conhecido pessoalmente, estava tendo o seu ápice com o nosso casamento por procuração. De algum modo tinha que haver uma comemoração naquele momento. Providenciámos uma garrafa de vinho do Porto e todos brindámos...
Hoje os meios são outros, principalmente a Internet, mas atingem-se fins idênticos. Sempre gostei de escrever, como já citei, e naquele tempo --- década de 60 --- a essa arte eu me dedicava de alma e coração. Era um escape para a minha timidez; era a maneira que encontrara para me relacionar com as moças da minha idade. Na escrita eu dizia tudo o que pensava sem entraves e engasgos. Estava integrado num universo amplo, pois tinha correspondentes em muitos países. Hoje vivo no Brasil...
terça-feira, dezembro 25, 2007
ORAÇÃO DE FIM DE ANO
domingo, dezembro 16, 2007
PIADINHA
Um motorista pára no trânsito e alguém bate no vidro do carro. Receoso, ele baixa um pouco o vidro e pergunta:
- Entre cinco e dez litros!!!
sábado, dezembro 15, 2007
POETAS BRASILEIROS
Num momento de descontração,
o grande poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu:
"Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos. Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci. Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo. Só assim, livrar-me-ei de ti, pernilongo Filho da Puta!"
OXÍMORO
Você sabe o que significa a palavra "oxímoro"?
Oxímoro, segundo o dicionário Houaiss, é uma figura de retórica, na qual se combinam palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente mas que, no contexto, reforçam uma expressão.
Por exemplo: "o grito do silêncio", "silêncio ensurdecedor", "obscura claridade", "ilustre desconhecido" e por aí vai.
Há, pois, um tremendo oxímoro que não sai das manchetes dos jornais nos últimos dias:
"Conselho de Ética do Senado"
sexta-feira, dezembro 14, 2007
OS TRATADOS DE LISBOA
quarta-feira, dezembro 12, 2007
terça-feira, dezembro 11, 2007
A VERDADEIRA HISTÓRIA DO CORINTHIANS
In Internet (Compilado e adaptado)
domingo, dezembro 09, 2007
VÍDEOS DE TIMOR
sexta-feira, dezembro 07, 2007
quarta-feira, dezembro 05, 2007
CARACOIS E OUTROS PETISCOS
“Então, quando é que o meu amigo vem a Portugal, para eu lhe oferecer um petisco?” Assim começava e pràticamente a essa pergunta se limitava a mensagem que recebera na Internet. E não só porque a pergunta me abriu um horizonte largo das muitas coisas que tenho vontade de petiscar quando for à terrinha, como evidenciou aquilo em que muito tenho pensado ùltimamente e constituiu a base da minha resposta: petisco de caracóis.
Dias atrás liguei para alguns dos amigos na minha terra, algo que não fazia com muita assiduidade mas que agora se torna mais constante, mercê da oportunidade de aproveitar um daqueles serviços de comunicação na Internet que barateia, quase a custo zero, as ligações de longa distância... E, a um deles eu disse que a primeira coisa que faria quando voltasse a Évora seria visitar a Tasca dos Caracóis do nosso amigo Galego. Porém, qual balde de água fria despejado sobre a cabeça, ouvi que a tasca não existe mais a exemplo de outros estabelecimentos do mesmo tipo, mercê de disposição legal de um Órgão oficial coordenador. Tudo isso está proibido respeitando normas da União Européia.
“Puta que pariu!” eu tenho vontade de gritar. Essas pequenas coisas tradicionais e características dos povos faziam a diferença entre os pares e aguçavam a curiosidade de uns em relação aos outros. Nivelar tudo em nome do progresso e na sustentação do pilar do “saneamento” é, na verdade, um desafino nessa afinação por diferentes diapasões...
Por uma questão de formação e actualização de conhecimentos resolvi pesquisar algo a respeito dessas imposições e confesso que fiquei abismado. Por exemplo, saborear uma “bica” na chávena de porcelana ou beber um “tintol” na púcara de barro não mais será permitido; terá que ser em copo descartável de plástico... E isto quando este Mundo altamente poluído deveria ter como uma das principais metas a atingir, exactamente a extinção da produção de plásticos...
Participar numa caçada ou pescaria e, antes, avisar o Chico lá de Mourão que deveria preparar um almoço especial com aquelas carnes de porco defumadas na chaminé; programar mais uma daquelas tradicionais voltas pela raia e saborear um presunto de pata negra na Espanha, provar um tinto ou branco directamente do tonel numa taberna de Barrancos, arrematando com um queijinho de Serpa; viajar pela “Rota dos Vinhos” num passeio de fim de semana e provar os novos e as água-pé nas tascas de Estremoz, Borba, Reguengos e Vidigueira; num lugar qualquer do Alentejo, sentar num mocho de tronco de azinheira numa tasca castiça e petiscar azeitonas retalhadas e curtidas no pote de barro, queijo de leite de ovelha, farinheira assada, chouriço e morcela. Agora é tudo coisa do passado e a minha terra não tem mais cores e sabores, pois foi mutilada.
terça-feira, dezembro 04, 2007
domingo, dezembro 02, 2007
QUÍMICA BÁSICA
DECLARAÇÃO
DECLARAÇÃO PARA MEUS AMIGOS (de forma bem mineira )
Ces são o colírio do meu ôiu.
São o chiclete garrado na minha carça dins.
São a maionese do meu pão.
São o cisco no meu ôiu (o ôtro oiu - eu tenho dois).
O limão da minha caipirinha.
O rechei do meu biscoito.
A masstumate do meu macarrão.
A pincumel do meu buteco.
Nossinhora!
Gosto dimais da conta docêis, uai.
Ces são tamém:
O videperfume da minha pintiadêra.
O dentifriço da minha iscovdidente.
Óiproceisvê,
quem tem amigos assim, tem um tisôru !
Eu guárdesse tisouro, com todo carinho ,
Do Lado Esquerdupeito !!!
Dentro do Meu Coração !!!
AMOOCÊIS PADANÁ !!!
terça-feira, novembro 27, 2007
FILHOS DA PÁTRIA
Muito se tem lido e ouvido sobre as missões dos militares portugueses noutros países na actualidade. Uns os consideram mercenários, outros heróis, enfim. Eu não vou dar aqui a minha opinião a tal respeito por não ser a questão a focalizar.
A verdade é que os três ramos das Forças Armadas Portuguesas são hoje profissionalizadas e constituídos por voluntários o que constitui uma diferença abismal em relação aos tempos da Guerra Colonial quando a maioria era arregimentada compulsivamente e obrigada a cumprir comissões no Ultramar, com o que totalizavam
Naquele tempo diàriamente morriam alguns nas várias frentes de batalha, outros em acidentes ou com doenças adquiridas. Hoje também se verificam algumas baixas, mas sem comparações a assinalar.
Num destes últimos dias faleceu um dos nossos soldados no Afeganistão, vítima de um acidente. Estava integrado numa força de intervenção da ONU e da qual Portugal faz parte. Soldado paraquedista, de 22 anos --- Sérgio Pedrosa.
Ontem o seu corpo chegou a Portugal e numa base da Força Aérea tiveram início as cerimónias fúnebres com a presença de autoridades militares e de familiares. E é aqui que eu me proponho a fazer as comparações com os tempos passados.
Muitos dos meus camaradas foram enterrados nos próprios campos de batalha mercê das dificuldades logísticas do momento. Outros, cujos corpos foram resgatados, ficaram em cemitérios locais hoje totalmente abandonados porque as famílias não tinham posses para pagar as despesas de transladação. Muitos outros voltaram nos seus esquifes à sua terra natal e a maioria sem quaisquer cerimoniais oficiais.
Pessoalmente, eu encontrava-me a cumprir missão em Timor quando o meu irmão faleceu
Muitas das feridas abertas com a Guerra Colonial ainda não cicatrizaram. Alguns dos corpos que jaziam na África foram recentemente entregues aos seus familiares, mas isso em virtude de grandes e complexas negociações entre Associações de ex-combatentes e os Governos locais. Nunca por uma decisão do Estado português que continúa omisso em relação aos soldados de antanho e agindo de modo diferente aos de hoje.
HOMENAGEM
Uma mulher acordou uma manhã após a quimioterapia , olhou no espelho
E percebeu que tinha somente três fios de cabelo na cabeça.
- Bom (ela disse), acho que vou trançar meus cabelos hoje.
Assim ela fez e teve um dia maravilhoso.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e viu que tinha somente dois fios de cabelo na cabeça.
- Hummm (ela disse), acho que vou repartir meu cabelo no meio hoje.
Assim ela fez e teve um dia magnífico.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que tinha apenas um fio de cabelo na cabeça.
- Bem (ela disse), hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo.
Assim ela fez e teve um dia divertido.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que não havia um único fio de cabelo na cabeça.
- Yeeesss... (ela exclamou), hoje não tenho que pentear meu cabelo.
*ATITUDE É TUDO*
Sejamos mais humanos e agradáveis com as pessoas.
Cada uma das pessoas com quem convivemos está travando algum tipo de batalha.
Vivamos com simplicidade.
Amemos generosamente.
Cuidemo-nos intensamente.
Falemos com gentileza.
E, principalmente, não reclamemos.
Preocupemo-nos em agradecer pelo que somos e por tudo o que temos.
Presto aqui uma homenagem à minha cunhada Sandra que, neste momento em que escrevo, já não sabe que está perdendo a última batalha da vida.
DIGNIDADE DE SER SOLDADO
A guerra colonial acabou há quase 34 anos. Foi há muito tempo, dirão alguns dos meus leitores; só passaram três dezenas de anos, dirão outros. Terão todos razão, porque se trata de uma situação de garrafa meia cheia ou meia vazia. Tudo depende da perspectiva pela qual se olha o problema. Por exemplo, foi há muitos anos, se pensarmos que a grande maioria dos actuais oficiais generais (majores-generais e tenentes-generais ou contra-almirantes e vice-almirantes) já não combateram na guerra colonial ou, no caso dos mais antigos, fizeram-no como alferes acabados de sair da Academia Militar. Contudo, não foi há tantos anos assim, se pensarmos que a maioria dos capitães de Abril são, agora, recém-reformados que ainda não atingiram os 70 anos de idade, estando, por conseguinte, distantes do chamado tempo médio de vida. Este facto, aparentemente, paradoxal parece, também, estranho, porque a maioria dos cidadãos já esqueceu que a guerra colonial durou 13 anos, quer dizer, cerca de mais de 1/3 da carreira normal de um militar do quadro permanente.
Quem, como eu, entrou na Academia Militar em Outubro de 1961 — seis meses depois do início da guerra — e foi promovido a alferes em 1965 e avançou para África em 1966, para cumprir uma comissão de serviço de 24 meses — sempre prolongados por via da demora na substituição — em 1974 já levava 8 anos de guerra, enquanto um alferes de 1960 tinha 13 e um alferes de 1973 somente um. Analisando as respectivas idades, temos que o alferes de 1960 teria, nessa altura, entre 20 e 23 anos — entre 33 e 36, em 1974; o de 1965 entre 29 e 32 aquando da Revolução dos Cravos; e o de 1973, entre 20 e 23.
Repetindo o raciocínio para a actualidade vemos que o primeiro terá agora entre 67 e 70 anos; o segundo, entre 63 e 66 anos; e o terceiro, entre 54 e 57. Claro que estou a excluir desta análise todos os que eram tenentes e capitães em 1961 e que terão actualmente entre 70 e 76 anos de idade.
A estes homens --- se lhes associarmos os sargentos dos quadros permanentes que em 1961 tinham à volta de
É esta visão que os jovens governantes de Portugal parece não terem. Para eles, a guerra foi um acontecimento que já se passou há muitos, muitos anos e dela ouviram falar vagamente aos pais ou a algum parente. Eles não percebem que agora. ainda há custos de guerra que têm de ser pagos. Custos que são mais visíveis em cada um dos militares reformados e cujas idades estão compreendidas entre os quase 60 anos e os que sobrevivem aos 75.
Todas as medidas que afectam os militares reformados com idades próximas dos 60 anos são acções sobre os custos da guerra, são injustiças cometidas sobre quem esteve disponível para servir em todas as circunstâncias e em todos os momentos. Todas as medidas que afectam as pensões e as poucas regalias que se lhes haviam dado como recompensa do muito que esses militares ofertaram à Pátria, são nódoas que caiem na Democracia portuguesa, no brio e na honra de toda a Nação, porque, todos os que por lá andaram nessa guerra, se mais não fizeram não foi por cobardia ou falta de vontade… Foi porque o mundo e a razão dos povos esteve contra eles. Esses adversários eram demasiado poderosos para se deixarem vencer.
Se o senhor ministro da Defesa Nacional tivesse memória e consciência do que foi o sacrifico do seu próprio Pai — oficial do Exército — e o de todos os seus camaradas, se tivesse estudado a guerra à qual não foi, se não tivesse a ambição e a vaidade de se alcandorar ás cadeiras do Poder para se pavonear, já teria pedido a demissão e ter-se-ia recolhido ao magistério de onde nunca deveria ter saído. Não tem vergonha. Tem vaidade. Por isso fica instalado lá no gabinete, no Restelo, sem honra e sem o respeito de todos quantos serviram uma Pátria que ele nos quer fazer crer serve também. Não serve, porque lhe falta a coragem de se bater por quem se bateu. Não serve, porque compactua com os seus colegas que negam aos antigos combatentes as mais modestas migalhas que tanta falta lhes fazem. Não serve, porque cauciona a perseguição a todos os militares que lutam, como podem e sabem, pela defesa da dignidade de ser SOLDADO.
sexta-feira, novembro 23, 2007
BENEFÍCIOS DO AZEITE DE OLIVEIRA
O azeite extra-virgem é reconhecido pelo FDA - Food and Drug Administration -, como um alimento com características funcionais que, pela presença de antioxidantes, fortalece o sistema imunológico. Enquanto os outros óleos são produzidos a partir das sementes, o azeite é o único óleo extraído da fruta (azeitona), que possui gordura monoinsaturada, vitaminas, antioxidantes e minerais, além de ser fonte de vitamina E. O azeite de oliva é rico em gorduras monoinsaturadas, que ajudam a elevar o HDL (colesterol "bom") e a reduzir o LDL (colesterol "ruim"). Cerca de 20% das calorias diárias consumidas por uma pessoa devem vir da gordura monoinsaturada, 10%, da poliinsaturada e até 7%, da saturada. No caso de diabetes, a substituição de gordura saturada e do carboidrato pelo azeite (gordura monoinsaturada) melhora a resistência à insulina e conseqüentemente diminui a glicemia do diabético. “Há muito tempo as dietas recomendadas pelo cardiologistas, endocrinologistas e nutrólogos utilizam o aumento de gordura monoinsaturada em substituição ao carboidrato”, conclui Dr. Magnoni.